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domingo, 30 de outubro de 2011

29 de outubro de 2011 Relator do PPA discute garantias de recurso para o piso dos Agentes JUSTIÇA SEJA FEITA! PODE NÃO TER TIDO NINGUÉM DA CONACS DURANTE ESSES 20 DIAS EM BRASÍLIA, MAS DA CNTSS TEVE!!! REUNIÃO DO PLANO PURIANUAL DA UNIÃO Senador Valter Pinheiro na ponta da mesa Aconteceu no dia 20 de outubro de 2011, na liderança do governo no congresso, a reunião para discutir o PPA da União, o diretor da CNTSS – Confederação Nacional dos Trabalhadores da Seguridade Social, Fernando Cândido, esteve presente representando os Agentes Comunitários e de Combate as Endemias. O relator geral do PPA de 2012 a 2015, Senador Valter Pinheiro que presidiu a audiência pública no Senado que ocorreu no dia 05 de outubro de 2011, para discutir a situação da categoria convidou o diretor da CNTSS, para participar da discussão a respeito da previsão orçamentária que assegure recursos para o pagamento do piso salarial nacional da categoria. Para o Senador se não houver uma rubrica que assegure recursos, a lei não terá como ser cumprida, caso venha ser aprovada. A reunião contou com a participação das comissões de seguridade social e família da Câmara e do Senado e de representantes do Ministério da Saúde. O objetivo da reunião foi discutir a apresentação de emendas por parte das comissões de seguridade social e família da Câmara e do senado. A reunião teve um saldo extremamente positivo, pois, todos os parlamentares presentes se colocaram a favor do piso salarial nacional para a categoria e uma nova reunião será marcada, para darmos continuidade ao debate. Na avaliação de Mario Gurgel, consultor de orçamento do congresso, para o ano de 2012 tudo indica que não haverá necessidade de previsão orçamentária para que o piso seja garantido, caso venha ser aprovado pelo Congresso e pelo Senado, pois prevê o salário de R$ 750,00 e a partir de agosto de 2012 um salário de R$ 866,89, este valor já está previsto, neste caso, se a lei for aprovada o ônus recairá apenas para os municípios que terá que arcar com os encargos trabalhistas. Para o consultor a previsão será necessária mesmo a partir de 2013. Já na avaliação dos parlamentares será necessária sim a previsão orçamentária e a criação da rubrica no PPA – Plano Plurianual. O Plano Plurianual (PPA) - lei que prevê a arrecadação e os gastos em programas e ações, definindo objetivos e metas da ação pública para um período de quatro





REUNIÃO DO PLANO PURIANUAL DA UNIÃO 

 Senador Valter Pinheiro na ponta da mesa




Aconteceu no dia 20 de outubro de 2011, na liderança do governo no congresso, a reunião para discutir o PPA da União, o diretor da CNTSS – Confederação Nacional dos Trabalhadores da Seguridade Social, Fernando Cândido, esteve presente representando os Agentes Comunitários e de Combate as Endemias. O relator geral do PPA de 2012 a 2015, Senador Valter Pinheiro que presidiu a audiência pública no Senado que ocorreu no dia 05 de outubro de 2011, para discutir a situação da categoria convidou o diretor da CNTSS, para participar da discussão a respeito da previsão orçamentária que assegure recursos para o pagamento do piso salarial nacional da categoria. Para o Senador se não houver uma rubrica que assegure recursos, a lei não terá como ser cumprida, caso venha ser aprovada.
                A reunião contou com a participação das comissões de seguridade social e família da Câmara e do Senado e de representantes do Ministério da Saúde. O objetivo da reunião foi discutir a apresentação de emendas por parte das comissões de seguridade social e família da Câmara e do senado. A reunião teve um saldo extremamente positivo, pois, todos os parlamentares presentes se colocaram a favor do piso salarial nacional para a categoria e uma nova reunião será marcada, para darmos continuidade ao debate.
                Na avaliação de Mario Gurgel, consultor de orçamento do congresso, para o ano de 2012 tudo indica que não haverá necessidade de previsão orçamentária para que o piso seja garantido, caso venha ser aprovado pelo Congresso e pelo Senado, pois prevê o salário de R$ 750,00 e a partir de agosto de 2012 um salário de R$ 866,89, este valor já está previsto, neste caso, se a lei for aprovada o ônus recairá apenas para os municípios que terá que arcar com os encargos trabalhistas. Para o consultor a previsão será necessária mesmo a partir de 2013. Já na avaliação dos parlamentares será necessária sim a previsão orçamentária e a criação da rubrica no PPA – Plano Plurianual.
                O Plano Plurianual (PPA) - lei que prevê a arrecadação e os gastos em programas e ações, definindo objetivos e metas da ação pública para um período de quatro

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Regras e requisitos de participação


COMPANHEIROS DE TODO BRASIL, VAMOS COBRAR AOS GETORES MUNICIPAIS ACADEMIAS DA SAÚDE, O PRAZO TERMINA AMANHA 27/10/2011.



O Ministério da Saúde informa que o prazo para inclusão ou finalização das propostas de incentivo de custeio para projetos similares ao Academia da Saúde foi prorrogado até o dia 27 de outubro de 2011. Para propostas sem o CNES da Academia da Saúde o proponente deverá utilizar o código informado após o login com o CNPJ na página do Fundo  Nacional de Saúde. Esse código provisório estará disponível a partir do dia 26 de outubro de 2011. 


Recursos para construção da infraestrutura

- As regras estão previstas na Portaria n° 1401/2011, disponível no endereço www.saude.gov.br/academiadasaúde.

- Os municípios e o Distrito Federal podem optar entre três modalidades de polos: a básica, com área de vivência e espaço externo com área multiuso, a intermediária, com depósito de materiais, área de vivência e espaço multiuso, com equipamentos para alongamento, e a ampliada, com estrutura de apoio (sala de vivência, sala de acolhimento e banheiros) e ambientação do espaço, com jardins e canteiros.
- Os municípios e o Distrito Federal receberão do Ministério da Saúde, a título de incentivo para a construção do polo, os seguintes valores: R$ 80 para cada pólo da modalidade básica, R$ 100 mil para cada polo da modalidade intermediária e R$ 180 mil para cada polo da modalidade ampliada.
- Ao escolher o terreno onde será implantado o polo, os gestores devem estar atentos a algumas regras:

a) os polos das modalidades básica e intermediária devem ser construídos em área próxima às das unidades básicas de saúde (postos de saúde ou PSF), constituindo-se edificação distinta e com distância que atenda ao código de obras local ou, quando inexistente, ao código de obras estadual.

b) os terrenos onde serão implantados os polos devem ter dimensões mínimas de 300 m2 para os da modalidade básica, 312m2 para os da modalidade intermediária e de 550m2 para os da modalidade ampliada.

c) os croquis com as sugestões de disposição das estruturas físicas de cada modalidade estarão disponíveis, para download, no endereçowww.saude.gov.br/academiadasaude.

d) Poderão ser acrescidas outras estruturas físicas, como pistas de caminhada, além das previstas nos croquis disponibilizados pelo Ministério da Saúde.

e) se o terreno destinado ao polo da modalidade ampliada não tiver as dimensões mínimas, as estruturas poderão ser divididas em mais de um espaço, desde que seja respeitada a distância mínima de 20 metros entre as estruturas.

- Para pleitear os recursos de incentivo para a construção dos polos, os municípios e o Distrito Federal deverão preencher proposta no Sistema FNS, no site do Fundo Nacional de Saúde (http://www.fns.saude.gov.br/), com as seguintes informações e documentos:

a) modalidade de polo a ser implantada

b) endereço completo do terreno

c) declaração de cessão do espaço

d) comunidades a serem beneficiadas e sua população

e) justificativa técnica da relevância da ação na área escolhida

- Aprovada a habilitação e publicada portaria específica para tal, os recursos serão repassados em três parcelas, da seguinte forma:

a) 20% após publicação da portaria de habilitação

b) 60% mediante apresentação do alvará da obra e da respectiva ordem de início de serviço de construção, assinada por profissional habilitado pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) e ratificada pelo gestor local

c) 20% após a conclusão da obra, mediante apresentação dos certificados assinados por profissional habilitado pelo CREA, ratificado pelo gestor local e informado à Comissão Intergestores Bipartite (CIB).

- A partir do recebimento da segunda parcela, os municípios ou Distrito Federal têm prazo de 24 meses para concluir a obra.
Recursos para custeio das ações


- As regras estão previstas na Portaria n° 1402/2011, disponível no endereço www.saude.gov.br/academiadasaúde.

- Serão duas formas de repasse de recursos:

a) se o polo estiver vinculado a um Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), as transferências serão mensais, fundo a fundo, no valor de R$ 3 mil.

- Poderão ser vinculados no máximo três polos a cada NASF.

b) se o município não tiver NASF, o polo deve estar vinculado a uma Unidade Básica de Saúde e a transferência será em parcela única, anual, fundo a fundo, no valor de R$ 36 mil.

- Os municípios que já realizam atividades continuadas de praticas corporais/atividade física, de lazer e promoção de modos de vida saudáveis, em infraestrutura semelhante aos polos da Academia da Saúde e em áreas de abrangência de um NASF ou de uma Unidade Básica de Saúde, também poderão pleitear os recursos de custeio.

- Para cada polo (vinculado a um NASF ou a uma Unidade Básica de Saúde), os municípios e o Distrito Federal deverão incluir no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES) pelo menos um profissional de saúde de nível superior, com carga horária semanal de 40 horas ou dois destes profissionais, com carga horária mínima de 20 horas semanais cada.

- Para se candidatar ao recebimento dos incentivos de custeio, devem ser seguidos os seguintes passos:

a) comunicar o interesse de adesão à CIB (municípios)

b) elaborar projeto de implantação do Programa, que contenha:

1. plano de ação local, com cronograma de atividades, fases e prazos.

2. endereço completo do polo.

3. número de polos implantados.

4. perfil populacional e número de habitantes beneficiados.

5. estratégias de monitoramento e avaliação das atividades.

6. constituição de grupo de apoio à gestão (previsto na Portaria n° 719/2011).

7. declaração de realização de atividades continuadas de práticas corporais/atividade física, de lazer e de promoção de modos de vida saudáveis, com breve descrição e documentação visual (fotografias) da infraestrutura instalada e das atividades desenvolvidas. Esta declaração deve ser assinada pelo gestor local.

8. Declaração de que o polo é identificado com os padrões visuais do Programa Academia da Saúde, disponíveis no endereço eletrônicohttp://www.saude.gov/. br/academiadasaude.

c) cadastrar o projeto de implantação em formulário eletrônico a ser disponibilizado no endereço www.saude.gov.br/academiadasaude.

- A CIB encaminhará ao Ministério da Saúde a lista dos municípios e seus respectivos polos.

- Os recursos serão repassados a partir da publicação da respectiva portaria de homologação do município ou do Distrito Federal.

- Todos os polos que receberem os recursos destinados ao custeio das atividades deverão identificar os polos com as marcas e padrões visuais do Programa Academia da Saúde, que estarão disponíveis no endereçowww.saude.gov.br/academiadasaude.

- As atividades desenvolvidas no pólo deverão somar, no mínimo, 40 horas semanais, com garantia de funcionamento em dois turnos, em horários a serem definidos a partir das necessidades do programa.

- O monitoramento e avaliação das atividades poderão utilizar:

a) indicadores e instrumentos de gestão do SUS

b) registro da produção dos profissionais de saúde que atuam nos pólos nos Sistemas de Informação do SUS

c) grau de satisfação e de adesão dos usuários dos pólos

d) inquéritos de base populacional


FONTE: PORTAL DA SAÚDE

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Conheça a nova Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)



Divulgação do Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil

O Ministério da Saúde acabou de publicar uma nova Política Nacional de Atenção Básica, em substituição à edição de 2006. A nova PNAB manteve muito da anterior, e consolidou as mudanças que ocorreram desde então, como os NASF, as equipes de Saúde da Família ribeirinhas, o Programa Saúde na Escola, e a recente flexibilização da carga horária médica nas equipes de Saúde da Família, que abordei em minha apresentação da semana passada.

No campo conceitual, a PNAB mantém a Saúde da Família como a estratégia recomendada para a “atenção básica”, que é como o Ministério da Saúde chama a atenção primária à saúde. Mas, ao invés de falar apenas em “médico” nas equipes de Saúde da Família, fala em “médico generalista ou especialista em saúde da família ou médico de família e comunidade”.

Além disso, a nova PNAB já nasce consciente da conformação do SUS em redes de atenção à saúde, que dão um destaque maior à importância (e à complexidade do trabalho) da atenção primária à saúde, e por isso mesmo são consideradas mais adequadas para enfrentar as doenças não transmissíveis. Vale lembrar que os médicos de família e comunidade são especialistas em atenção primária à saúde, e justamente por isso são fundamentais no controle das doenças não transmissíveis.

As redes de atenção à saúde (como a Rede Cegonha) são o tipo de mudança que sempre acontece mais no papel do que na prática. Mesmo assim, já estamos caminhando nesse sentido há alguns anos, e a tendência é disso ser uma realidade cada vez maior. A maior dificuldade está no fato de que, enquanto alguns serviços são administrados pelos municípios, outros são administrados pelos estados.

E por falar em estados, a nova Política Nacional de Atenção Básica afirma que os estados deverão participar do financiamento da atenção primária à saúde — hoje em dia o dinheiro dos estados está nos hospitais e centros reginais de especialidade, quando muito. Essa já é uma discussão de vários meses, e a PNAB não estabeleceu valores, então não dá para saber o resultado prático para 2012.

O PACS foi renomeado para estratégia, e foi considerado explicitamente uma forma de transição para a estratégia Saúde da Família. Não serão admitidas novas equipes com mais do que 12 ACS, mas as antigas (com até 30!) poderão continuar funcionando assim. Cada ACS continua sendo responsável por até 750 pessoas. Mas a maior notícia para os ACS veio mesmo foi de uma outra portaria, que exige a presença de pelo menos um ACS em cada equipe de atenção básica, mesmo se não for de Saúde da Família, como uma condição para a participação da equipe no Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB).

Voltando à PNAB, ficou faltando o apoio que o Ministério da Saúde tinha prometido para a criação de um plano de carreira para os trabalhadores da Saúde da Família. Para se dedicar à atenção primária à saúde, a pessoa precisa ter estabilidade, perspectiva de melhoria da remuneração, e a possibilidade de carregar isso consigo para outro município. Espero que o assunto seja resolvido em alguma outra portaria.

Outra questão, que por enquanto também fica só na esperança, é o limite de pessoas sob os cuidados de cada equipe de Saúde da Família. Em 2006 a PNAB original já estabelecia um limite máximo de 4000 pessoas, mas desconheço qualquer município que tenha tido o repasse cortado por desrespeito a essa norma. (E olha que os médicos de família e comunidade defendem um limite de 2000 pessoas!)

A nova PNAB manteve o limite… Agora é pedir ao Papai Noel para o Ministério da Saúde começar a levar a sério suas próprias portarias.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

SÁBADO, 22 DE OUTUBRO DE 2011 SERVIDORES GANHAM INCETIVO NA REDUÇÃO DE ENERGIA



Os servidores municipais de Salvador terão um incentivo a mais para aderir ao Projeto Energia Verde, que oferece a possibilidade de redução do consumo doméstico de energia elétrica combinada à proteção ambiental. Através de parceria com a Prefeitura, a Coelba – Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia montará estande nos órgãos municipais, visando estimular a adesão dos servidores ao projeto, pelo qual o consumidor recebe bônus na aquisição de geladeiras e outros aparelhos certificados com selo de eficiência energética. A iniciativa terá início pela Secretaria Municipal de Planejamento, Tecnologia e Gestão (Seplag), na próxima segunda-feira (24).
Os técnicos da Coelba atenderão os colaboradores da Seplag das 8h às 14h. No estande, os servidores vão conhecer as vantagens e saber como participar do Projeto Energia Verde. A empresa também aproveitará a campanha de divulgação para distribuir kits de lâmpadas econômicas aos funcionários municipais, mediante apresentação da última conta de energia elétrica quitada e documento que comprove vínculo com a Prefeitura (contracheque ou crachá funcional). A coordenadora do projeto, Mariana Alfonso, explica que a fatura deve ser de setembro ou outubro, e quem não for titular da conta deve levar também um comprovante de residência para ter direito ao kit. “Vamos divulgar o Projeto Energia Verde e todos os servidores que quiserem participar serão encaminhados para os pontos de cadastramento”, diz Mariana.A parceria com a Coelba faz parte das ações desenvolvidas pela Prefeitura em comemoração ao Mês do Servidor Municipal. A atividade é coordenada pela Seplag, através do Programa de Valorização do Servidor (PVS). Depois da Seplag, será definido o cronograma para levar o estande às demais unidades do Município, a fim de contemplar colaboradores (servidores, terceirizados) de outros órgãos e entidades da Prefeitura.Energia VerdeO Projeto Energia Verde segue as diretrizes do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), do governo federal. Através da iniciativa, a Coelba se compromete a repassar os recursos para o reflorestamento de áreas remanescentes de Mata Atlântica no sul da Bahia, ajudando a reduzir a emissão de CO2 no meio ambiente. O investimento no plantio de árvores é realizado com os recursos doados pelos clientes da empresa que participam do programa. Para participar, o consumidor deve efetuar a inscrição no projeto e doar mensalmente R$ 3, R$ 5 ou R$ 7, que são debitados na fatura de energia elétrica no período de 12 meses. Ao fazer a contribuição, o participante terá direito a adquirir bônus de R$ 220 a R$ 500 na compra de condicionador de ar, refrigerador, freezer ou televisor LCD, certificados com o Selo Procel de economia de energia. No ato da inscrição, a pessoa também recebe kit com seis lâmpadas fluorescentes compactas de 15W. O aparelho (geladeira, ar condicionado etc) velho, por sua vez, deverá ser doado à Coelba para descarte adequado, evitando que os resíduos causem danos à natureza.  O Projeto Energia Verde existe desde 2009. Mariana Alfonso conta que atualmente 8.531 clientes participam do projeto, e a previsão, até o final do ano, é atingir a marca de 12.500 consumidores de Salvador e Região Metropolitana. Uma área equivalente a 14,54 hectares já foi reflorestada com as doações dos consumidores. A meta é chegar a 58,43 hectares até o final de dezembro.
Fonte SEPLAG

sábado, 22 de outubro de 2011

Governo certifica 543 concluintes em curso técnico de agentes de saúde Divulgação do Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil





Os agentes que concluíram a I Etapa do Curso de Formação Técnica dos Agentes Comunitários de Saúde, oferecido pelo Centro Formador de Recursos Humanos (Cefor-PB), vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (SES), vão receber os certificados em solenidade neste sábado (22), às 13h30, no Teatro Paulo Pontes do Espaço Cultural. Os 543 formandos são trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) de 44 municípios paraibanos.

Essa etapa do curso, que teve uma carga horária de 400 horas, foi organizada em três eixos temáticos: “O processo de organização dos serviços e a municipalização como estratégia de construção e fortalecimento do SUS, a partir de um modelo voltado para a prevenção e promoção da saúde”; “O processo de trabalho em Saúde, tendo a estratégia de saúde da família como eixo estruturante do atual modelo de saúde” e “A vigilância em saúde e a importância do sistema de informação para implementação de políticas públicas locais”.

O objetivo da formação é promover a qualificação do agente comunitário de saúde (ACS) para desenvolver suas atividades na comunidade com competência, fortalecendo os serviços de saúde. Ilka Liêta Nunes Marques e Maria de Fátima Alves Araújo foram as instrutoras do curso para os 28 trabalhadores de Quixaba, Cacimba de Areia, Baraúnas, e Passagem. “O curso fez grande diferença nas comunidades atendidas por estes profissionais”, disse Ilka.

Segundo ela, os planos de ação, resultantes do curso, foram apresentados pelos próprios trabalhadores, nos quatro municípios, aos prefeitos, vereadores, secretários de saúde e educação e a comunidade. “Sugerimos aos ACS que solicitassem das autoridades constituídas a inclusão desses planos nos Planos Plurianuais dos municípios, para que as melhorias sejam implantadas nas comunidades”.

PPA – No plano de ação, os ACS sugeriram solução de problemas comuns aos municípios, que terminam causando doenças na população, a exemplo da falta de saneamento básico, coleta de lixo inadequada e fossas que transbordam. “O curso serviu muito ainda para levantar a autoestima do profissional que é a mola mestra do SUS. É ele quem está na ponta do processo, vivenciando todos os problemas para enviar as informações para o Ministério da Saúde”, disse Fátima.

Os 44 municípios onde foram contemplados os 543 Agentes Comunitários de Saúde são: Água Branca; Barra de Santana; Riacho de Santo Antonio; Alcantil; Boa Vista; Cabaceiras; Brejo dos Santos; Bom Sucesso; Cuité de Mamanguape; Capim; Gado Bravo; Juarez Távora; Riachão do Bacamarte; Livramento; São José dos Cordeiros; Mãe D`Água; São José do Bonfim; Olho D`Água; Emas; Pedro Régis; Curral de Cima; Quixaba; Areia de Baraúna; Cacimba de Areia; Passagem; Riacho dos Cavalos; Jericó; Santa Luzia; Junco; São José do Sabugi; Várzea; São João do Cariri; Parari; Gurjão; Santo André; São Domingos do Cariri; São José de Caiana; Serra Grande; São Sebastião do Umbuzeiro; São João do Tigre; São Vicente do Seridó; Cubati; Olivedos; e Serra Redonda.

NÃO ESPERE..........




Não espere...
Não espere um sorriso para ser gentil,
não espere ser amado para amar.
Não espere ficar sozinho para reconhecer
o valor de quem está a seu lado.

Não espere ficar de luto para reconhecer
quem hoje é importante em sua vida .
Não espere o melhor emprego
para começar a trabalhar.
Não espere a queda para lembrar-se do conselho.
Não espere ...
Não espere a enfermidade para reconhecer
quanto frágil é a vida .

Não espere pessoas perfeitas para então se apaixonar.
Não espere a mágoa para pedir perdão.
Não espere a separação para buscar a reconciliação.
Não espere a dor para acreditar em oração.
Não espere elogios para acreditar em si mesmo.

Não espere ...
Não espere ter tempo para servir.
Não espere que o outro tome a iniciativa
se você foi o culpado.

Não espere o "eu te amo" para dizer "eu também".
Não espere ter dinheiro aos montes
para então contribuir.
Não espere o dia da sua morte sem antes AMAR a vida.
Então, o que você está esperando ??

WILLIAM SHAKESPEARE

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Agentes de Saúde e de Combate às Endemias na luta pelo Piso Nacional



Divulgação do Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil
Escrito por: William Pedreira

Para Luciano de Farias, do Sindprev-AL, se aprovado, projeto que institui o Piso e o Plano de Cargos e Carreira vai reparar dívida histórica com a categoria

Antes de participar do II Festival das Juventudes em Fortaleza, Luciano de Farias, secretário de Juventude do Sindprev-AL (Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social e Trabalho no Estado de Alagoas), esteve em Brasília nos dias 4 e 5 de outubro com seus companheiros e companheiras de categoria na luta pelo Piso Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate às Endemias.

Na ocasião, foram realizadas várias atividades como sessão Solene na Câmara dos Deputados em homenagem ao Dia Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde (4 de outubro), audiência Pública no Senado, mas o destaque ficou mesmo para a grande caminhada com concentração na esplanada dos Ministérios de onde os/as trabalhadores/as seguiram até ao Palácio do Planalto

Após pressão das entidades, a comissão especial da Câmara destinada a analisar a criação de Piso Nacional aprovou no dia 4, o substitutivo do deputado Domingos Dutra (PT-MA) ao Projeto de Lei 7595/06. Nele, fica definido que o salário inicial para uma carga de trabalho semanal de 40 horas será de R$ 750 mensais, mesmo valor pago atualmente, até 1º de agosto do ano que vem, quando passará para R$ 866,89.

O reajuste deverá seguir o mesmo mecanismo de correção do salário mínimo, utilizando-se como índice o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo ano imediatamente anterior ao reajuste, acrescido de 13,27%. Essa sistemática deverá ser aplicada de 1º de janeiro de 2013 a 1º de janeiro de 2015, garantindo ao final um Piso equivalente a dois salários mínimos.

O substitutivo traz também as diretrizes para aplicação do Plano de Cargos e Carreira, além de proibir a contratação temporária ou terceirizada de agentes, salvo na hipótese de combate a surtos epidêmicos.

“Para nós essas proposições são bastante significativas porque além de estabelecer um Piso para categoria, delibera mecanismos justos de correção salarial além dos planos de cargos e carreira. Agora, será pressão total no Congresso para que seja reparada esta dívida histórica com a categoria”, sublinha Luciano.

A proposta já conta com assinaturas necessárias para receber pedido de urgência e entrar rapidamente na pauta do Plenário.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

19/10/2011 ACS e ACE conquistam piso salarial nacional na Comissão Especial Raquel Junia



ACS e ACE conquistam piso salarial nacional na Comissão Especial


Raquel Junia


Plenários da Câmara e do Senado ainda precisam aprovar o PL que estabelece que até 2015 agentes terão piso de dois salários mínimos.


Se a Câmara e o Senado aprovarem o substitutivo ao projeto de lei 7495/2006, já aprovado na Comissão Especial, e a presidente Dilma o sancionar, os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e os Agentes de Combate às Endemias (ACE) não poderão mais trabalhar por menos de R$ 750 mensais como salário. A proposta de um piso salarial nacional para a categoria foi aprovada no início de outubro na comissão de parlamentares criada especialmente para deliberar sobre o tema. Pelo texto, o piso terá um primeiro reajuste em agosto de 2012, quando passará a ser de R$ 866,89. Já a partir de janeiro de 2013, o valor sofrerá reajustes anualmente até atingir, em 2016, os dois salários mínimos reivindicados pela categoria. Bastante mobilizada, a Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate às Endemias (Conacs) levou cerca de 7 mil trabalhadores para Brasília para pressionar pela aprovação do piso. Os agentes acompanharam de perto a votação realizada no dia 4 de outubro.



De acordo com a assessora jurídica da Conacs, Elane Alves, a proposta foi negociada pelos agentes com a comissão especial para que a categoria não fique mais tempo esperando essa regulamentação, ainda que os dois salários mínimos só se tornem realidade daqui a quatro anos. “Para a categoria não é o ideal, mas isso afasta a possibilidade de o governo federal questionar impactos financeiros. O governo sustenta que está passando por uma crise, mas, pelo que foi aprovado, neste e no próximo ano não haverá impacto financeiro algum para o governo federal. Então, a proposta aprovada afasta esse argumento”, afirma. Elane acrescenta ainda que durante todo o trabalho da comissão especial, durante as audiências públicas realizadas nos estados, os gestores demonstraram preocupação com a regulamentação do recurso em lei para que pudessem inclusive cobrar do governo federal que fosse cumprido o repasse. De acordo com ela, a categoria buscará também dialogar com os governos estaduais para que, a exemplo do governo federal, esse ente federado também regulamente a sua contrapartida aos agentes. “Essa luta irá possibilitar que nos estados onde os agentes estão mais mobilizados se consiga alcançar o valor de dois salários mínimos ou até mais do que isso antes de 2015”, diz:  Ler mais...
Segundo a Conacs, há uma grande disparidade salarial entre os agentes, dependendo da região onde trabalham. Com o piso, a tendência é que haja uma melhor equiparação. O governo federal já repassa R$ 750 para os municípios, entretanto, desse valor, em muitos casos são descontados os encargos sociais dos agentes, o que faz com que o valor recebido seja ainda menor. “Essa disparidade é uma situação que não é possível ser aceita, é um trabalhador que exerce a mesma atividade, tem as mesmas atribuições, as mesmas dificuldades, as mesmas responsabilidades, de um canto a outro do país. E um ganha R$ 400 e outro ganha dois salários mínimos. Alguns estados e municípios pagam mais de dois salários aos agentes. Então, queremos equilibrar um pouco, pelo menos garantindo o mínimo necessário para a sobrevivência”, observa Elane.

Pela proposta, a União arcará com 95% do pagamento do piso. Mas o projeto também prevê um incentivo financeiro (de no mínimo 5% e no máximo 15% do valor já repassado aos municípios, caso haja comprovação de melhoria dos indicadores de saúde. Para o deputado Domingos Dutra, relator do projeto de lei na comissão especial, a aprovação do substitutivo que regulamenta o piso dos agentes continua o processo de reconhecimento da importância dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias. Ele conta que a comissão analisou 19 projetos de lei que tramitavam na Câmara e no Senado sobre o trabalho dos agentes, grande parte deles tratando da questão do piso. O deputado explica que alguns foram descartados por serem inconstitucionais. Para ele, a reivindicação de dois salários mínimos é legítima, mas não seria possível neste momento. “Não havia outra forma de resolver a questão. Primeiro porque não podemos vincular nada ao salário mínimo porque é inconstitucional, segundo porque hoje quem paga aos agentes os R$ 750 é a União,, então, para aumentar de uma vez só e em um valor maior teríamos muita resistência do governo federal. A presidente Dilma não quer nem ouvir falar do piso, porque tem a PEC 300 que é o piso dos policiais, tem a PEC dos agentes penitenciários... Então, qualquer valor outro que fosse pago de uma vez ou que fosse além desse salário dificilmente seria aprovado porque o executivo federal não toparia”, diz. Domingos Dutra lembra que os municípios não poderão mais retirar dos R$ 750 os recursos para pagarem os encargos sociais dos agentes.

O deputado explica que assim como o financiamento do SUS, o pagamento dos agentes deveria ser tripartite, ou seja, dividido entre municípios, estados e União. O deputado ressalta, no entanto, que os municípios e estados reclamam, com razão, que 70% dos tributos arrecadados ficam nas mãos da União. “Todas as vezes que há uma crise econômica, o governo federal, para não deixar a crise se alastrar, abre mão de receitas como IPI e imposto de renda, e isso reduz as receitas municipais”, argumenta.

A professora-pesquisadora da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) Mariana Lima Nogueira acredita que o piso salarial valoriza o trabalho dos agentes, mas observa que o tipo de vínculo dos agentes também é muito diferente em cada região. Ela cita como exemplos os estados de Pernambuco, Rio de Janeiro e Porto Alegre. No primeiro, todos os agentes são concursados, já no Rio de Janeiro, eles são vinculados a Organizações Sociais (OS), e em Porto Alegre, parte dos agentes tem até mesmo vínculo de estagiários. “Apesar de a Estratégia de Saúde da Família ser destacada na política nacional de atenção básica como principal estratégia organizadora da atenção, temos essa precarização ainda presente do vínculo dos agentes comunitários de saúde”, critica.

A professora comenta ainda que há uma grande disparidade salarial entre os ACS e os técnicos de enfermagem, por exemplo. “Essa diferença salarial contribui para a divisão técnica do trabalho porque junto com ela vem o esvaziamento da formação, há uma desvalorização do espaço formativo dos agentes associada a uma supervalorização do cotidiano do trabalho deles”, explica. Mariana alerta que outro problema que esses trabalhadores podem enfrentar é o atrelamento de seus pagamentos ao cumprimento de metas e objetivos de produtividade, o que já vem sendo discutido em alguns estados e municípios. “O ACS já vem organizando o seu trabalho a partir de metas. As metas são estratégias utilizadas em vários momentos na história da saúde pública. O problema não está nas metas, mas na pactuação delas junto aos ACS. Os nossos alunos já falaram que é impossível fazer quantidades determinadas de visitas domiciliares em um tempo também determinado, porque cada visita domiciliar é diferente, precisa ter um cuidado, às vezes uma visita tem uma escuta mais demorada do que a outra”, reforça.

A também professora-pesquisadora da EPSJV/Fiocruz Vera Joana Bonrstein ressalta que muitas vezes os agentes lidam com problemas de outras áreas. “Os ACS lidam com uma série de problemas da comunidade que vão além dos problemas de saúde.Nnão é a toa que esse profissional é chamado de mediador social, porque ele acaba ouvindo da população também problemas de documentação, de habitação, uma série de questões”, diz. A professora comenta que os governos têm destinado outras funções além das de saúde aos ACS. “Ele acaba desempenhando papéis na defesa civil e no Bolsa Família, por exemplo. Isso desconcentra o trabalho dos agentes porque as principais funções desse profissional seriam a prevenção de doenças e a promoção da saúde. E na promoção da saúde, o trabalho seria muito mais o de articular vários setores do que de substituí-los. Como outros setores do governo não estão presentes, pede-se ao agente para assumir essas funções”, questiona.


Desafios também na formação


A lei 11.350 assegura que os agentes comunitários de saúde devem ter uma formação inicial. A lei não diz, entretanto, que essa formação precisa continuar. “Os agentes deveriam ter formação técnica, pois eles têm um trabalho muito importante e complexo e para o qual ainda não se destinam os devidos investimentos”, sugere Mariana. E completa: “Há dívidas históricas com estes trabalhadores em relação à melhoria salarial e condições de trabalho e também em relação à formação. Essa discussão do aumento dos gastos em relação aos ACS é usada como argumento para a não formação técnica dos agentes. Esperamos que a pauta da formação continue sendo uma frente do movimento organizado dos agentes comunitários porque ainda há muito o que conquistar”. A professora explica que poucos estados realizaram a formação continuada desses trabalhadores. No Rio de Janeiro, a EPSJV/Fiocruz coordena a formação de alguns agentes comunitários de saúde, no âmbito de uma parceria com a secretaria municipal de saúde. “Em muitos lugares só acontece a primeira etapa do curso técnico, que é financiada pelo Ministério da Saúde. E em alguns municípios não foi realizada nem a primeira etapa ainda, apenas realizam um curso chamado de ambientação, que é um curso rápido, de introdução aos temas da Saúde da Família. Os municípios justificam que quando fizerem a primeira etapa descontarão essa carga horária da ambientação já realizada”, comenta.


Mobilização


Antes da aprovação do piso salarial na comissão especial, os agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias permaneceram acampados durante três dias em Brasília. As professoras Mariana e Vera Joana reforçam a importância de a categoria permanecer mobilizada para conquistar os direitos. “Desde 1991, os agentes são considerados trabalhadores da saúde em uma política nacional. Mas eles só tiveram a profissão reconhecida 14 anos depois, com a lei 10.507.Depois, com a lei 11.350, começa-se a falar de vínculo e a aprovação do piso só vem depois de mais de 20 anos. Com isso, vemos a importância da organização dos agentes em um movimento social”, ressalta Mariana.

A assessora jurídica do Conacs também concorda que a mobilização deve continuar. Ela faz um apelo aos agentes para que continuem unidos e fortaleçam a Conacs. “Ainda temos muito o que fazer. Como mostra o exemplo dos professores, não basta ter isso na lei, somos nós que temos que conseguir esse piso na prática. Precisaremos partir para o embate nos estados e municípios. Sabemos muito bem que as nossas conquistas não caem em nosso colo. Há estados que sequer cumprem o que determina a emenda constitucional 51”, diz.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Agente comunitário de saúde pode medir a pressão arterial? Posted on 10 de outubro de 2011





Um leitor me enviou o seguinte pedido:
Doutor, solicito que se inicie uma campanha para que todo agente de saúde seja capacitado para pelo menos verificar a pressão arterial, pois daí seríamos melhor recebidos em todas as residências. [...]
Isso é uma coisa que muda muito de uma cidade para outra; a cidade gaúcha de Nova Petrópolis, por exemplo, tem uma experiência bem documentada  de ensinar os agentes comunitários de saúde a medir a pressão arterial. Além disso, algumas cidades dos Estados Unidos passaram a contar com agentes comunitários de saúde (mais sobre isso outro dia), e lá medir a pressão arterial é uma das principais funções do agente.
profissão dos agentes comunitários de saúde foi criada décadas atrás para melhorar a saúde materno-infantil de populações carentes, e combater doenças transmissíveis como a diarreia e a pneumonia. Mas hoje em dia a situação de saúde mudou; infarto, derrame e outras doenças não transmissíveis são as principais causas de morte precoce e incapacidade no BrasilO agente comunitário de saúde precisa estar preparado para ajudar no controle das doenças não transmissíveis.
Medir a pressão arterial é fácil, dá para ensinar a praticamente qualquer um. Além disso, existem evidências (fracas) de que a verificação rotineira da pressão arterial pelos agentes comunitários de saúde seja uma forma efetiva de melhorar a detecção  e ocontrole  da hipertensão arterial.
Mas, meu caro leitor, a segunda parte da sua mensagem me deixou muito preocupado. Você está dependendo de medir pressão para ser aceito na casa das pessoas?
O agente comunitário de saúde deve ser uma ponte entre as pessoas e o sistema de saúde. A população deveria ver no agente de saúde um cúmplice, um aliado dentro da unidade de saúde. Vários estudos mostram que as pessoas acreditam mais nos seus semelhantes, e essa é a força do agente comunitário de saúde. Se for para um funcionário da unidade de saúde ir medir a pressão arterial, por que não mandar um auxiliar de enfermagem?
PS: Parece que novamente me esqueci de mencionar em tempo o dia do ACS… Espero que este artigo, e aquele sobre o piso salarial, compensem a omissão.

Twitter é 8 mil vezes mais eficaz que Procon


 
Divulgação do Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil

Por Cris Simon, de EXAME.com

Conheça o Twitter da Mobilização Nacional dos Agentes de Saúde twitter.com/AgentesdeSaude

São Paulo - Os consumidores que usam o Twitter para reclamar obtêm uma resposta até 8,4 mil vezes mais rápida do que se procurassem ajuda pelo Procon. Pelo Facebook, a eficiência pode ser até 1,4 mil vezes maior.

Os números saíram hoje no site do Estadão, e foram baseados em uma pesquisa divulgada pela Folha.com, segundo a qual as reclamações que chegam às empresas pelo chamado SAC 2.0 (redes sociais), dão muito mais resultado porque atingem diretamente a imagem das marcas. A eficiência é, inclusive, maior do que a do Procon.

Por esses canais, os protestos dos consumidores acabam se espalhando entre amigos e conhecidos, tornando-se uma bola de neve e chegando a cada vez mais gente.

Outra saída, bem mais visível aos consumidores - e perigosa à imagem das empresas quando elas não agem corretamente - é o site Reclame Aqui. O serviço atua como um canal online direto de comunicação entre consumidor insatisfeito e marca.

No ano passado, o site registrou uma média de 4 milhões de visitas por mês, número quatro vezes maior do que o alcançado em 2009 e também superior à contagem de atendimentos realizados pelo Procon - Procuradoria de Defesa do Consumidor - neste ano, fechada em 630 mil.

De acordo com Maurício Vargas, diretor geral do Reclame Aqui, quando o consumidor reclama por telefone ou vai em uma loja física para isso, ele é bastante complacente. "Mas quando esse mesmo consumidor entra em uma rede social ou qualquer outra rede na web, ele usa muita força no que diz e apela mais, colocando detalhes da má experiência que teve. Então esse impacto é muito grande para as marcas", diz.

Campanhas cor-de-rosa sobre câncer de mama podem repelir mulheres



Campanhas cor-de-rosa sobre câncer de mama podem repelir mulheres
Imagem Hypescience
Uma das técnicas mais comuns do marketing é dar pistas de gênero nas propagandas. “Esta propaganda é rosa para você, consumidora do sexo feminino. Mulheres do mundo todo devem comprar”, é uma ideia que ainda persiste. Basta chegar outubro para percebermos isso claramente. Este é o mês das campanhas contra o câncer de mama, e o rosa aparece por toda a parte, de revistas a comerciais de televisão.

No entanto, pesquisas recentes sugerem que os ativistas deveriam pensar duas vezes antes de escolher usar o rosa em campanhas. Estímulos de gênero, como anúncios cor-de-rosa para câncer de mama, podem acionar mecanismos de defesa nas mulheres. Por isso, o efeito da propaganda pode acabar sendo o contrário ao desejado.

Experimentos mostraram que mulheres submetidas a anúncios cor-de-rosa foram menos propensas a fazer doações para campanhas de câncer de mama, e tendiam a pensar que não iriam desenvolver a doença. Entretanto, esse efeito é contrário em anúncios de cores neutras.

Em um dos experimentos realizado com 350 mulheres, 77% delas decidiram fazer doações para uma pesquisa para o câncer de ovário. Mas quando elas recebiam o pedido a partir de uma propaganda com dicas de gênero, como o cor-de-rosa, o número de doações caia para 42%.

Pistas de gênero na publicidade nem sempre acionam mecanismos de defesa, apenas quando elas são usadas para fazer as pessoas se identificarem com coisas que podem as prejudicar. Rosa pode ser ótimo para vender batom, por exemplo, mas não para “vender” câncer de mama – pelo menos não para as mulheres.

Um segmento muito pequeno de homens desenvolve câncer de mama e em geral, anúncios rosas não os colocam na defensiva, mas podem realmente ajudar na conscientização. [Life'sLittleMysteries]